sábado, 22 de outubro de 2011

Não trago flores

Para tua lápide não trago qualquer flor
Pois elas logo secam, caem todas ao chão.
Querida, não existe prova maior do meu amor
Que a tua memória: Levas o meu coração.


Ante o frio da terra persiste ainda o calor
Daquele teu beijo primeiro sem razão.
O teu carinho eterno que diminui a dor,
Que suportável torna a separação.


E eis a minha última confidência, meu amor:
Depois de tudo isso não me há maior frustração
Que não poder seguir contigo nesta estrada.


Ao mesmo tempo tudo é vazio e aflição
Diante do túmulo onde jazes enterrada:
Diante do qual é perpetuado o nosso amor.

21 de março de 2011 – 23h 10min

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