O amor é como de cera uma vela:
Calor a mais ao frio do coração,
De fato luz em nossa escuridão
E por luz ser nos é a coisa mais bela.
Contudo em torno de si a treva sela,
Um ponto que em meio a um imenso vão
Vendo que luz em vão à imensidão
Bruxuleia como quem o fim protela...
Confidente do que ninguém ouviu,
Imerso numa agonia verdadeira
Que sabe apenas quem assim se viu,
O amor é como uma vela de cera
Que torcendo o que resta do pavio
Sempre em silencio chora a sua canseira...
11 de dezembro de 2012 – 11h 12min
João Pessoa - Brasil - Paraíba
Adolfo J. de Lima
Calor a mais ao frio do coração,
De fato luz em nossa escuridão
E por luz ser nos é a coisa mais bela.
Contudo em torno de si a treva sela,
Um ponto que em meio a um imenso vão
Vendo que luz em vão à imensidão
Bruxuleia como quem o fim protela...
Confidente do que ninguém ouviu,
Imerso numa agonia verdadeira
Que sabe apenas quem assim se viu,
O amor é como uma vela de cera
Que torcendo o que resta do pavio
Sempre em silencio chora a sua canseira...
11 de dezembro de 2012 – 11h 12min
João Pessoa - Brasil - Paraíba
Adolfo J. de Lima