sábado, 22 de outubro de 2011

Sem querer te imaginei

Sem querer te imaginei seminua,
Com frio, na cama sozinha deitada
Em silêncio a dormir despreocupada
Pro deleite da misteriosa lua.


Sem querer imaginei as coxas tuas...
Eu pensei nas tuas pernas e mais nada
Enquanto o silêncio da madrugada
Só interrompe o latir de um cão na rua.


Penso se tal cachorro não sou eu
Suplicando o calor do colo teu,
Por única noite em tua companhia


Pois me abandonas ao infindável breu
No qual um dia o cachorro se perdeu
E hoje late ao portão nas noites frias.

19 de abril de 2011 – 15h 33min

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