sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tentativa de escrever poema simbolista

Em meio a toda escuridão um corpo flutuante
Ia em roupas de uma cor pálida vaporosas.
Nas nuvens buscava as pérolas mais brilhantes
Remexia as águas porém sempre silenciosas.

No céu viu o próprio reflexo por um instante
As lembranças, feito as águas, viam vagarosas...
No fundo das águas estrelas fulgurantes
No espelho de água lágrimas iam preguiçosas.

Brilhavam nos céus os mais límpidos cristais
Como saudando quem torna ao mar de pureza,
Quem torna aos braços de suas irmãs imortais.

No fim todas as coisas serão águas passadas,
O barro, por fim, sempre volta às profundezas...
Pura a água correrá sobre onde não há mais nada.
21 de novembro de 2010 – 01h 41min

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