terça-feira, 25 de outubro de 2011

O amor... II

Se em algum momento eu cheguei a duvidar
De que as piores mentiras são as que nós contamos
A nós mesmos, aqui estou eu a me castigar
Por não dizer, confessar, a ela que eu muito a amo

Achando que estarei eu a me precipitar...
Pois são nos bons momentos ─ em que conversamos
Ou quando raro podemos nos encontrar ─
Que eu mais penso em dizer a ela o quanto eu a amo...

E penso se isto é o que nós temos de melhor,
Um ao outro simplesmente saber ouvir
Sem nunca dizer o que estamos a sentir...

O mais belo e também o mais cruel sobre o amor
É que nunca há quem nos ensine sobre o amor,
Ou o que seja o que por ela eu amo sentir...

            12 de julho de 2011 – 00h 57min

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