Diante do túmulo onde está enterrado
O meu primeiro e mais sincero amor
Fico a olhar para o vazio: ludibriado
Pelo perfume de uma simples flor.
Goteja aos poucos, quente, o meu rancor,
Enquanto eu permaneço ali sozinho...
Pois eu não havia me dado conta da dor,
De que na mão eu segurava espinhos.
Não há quem saiba do mal pelo o qual passo
- mal que me devasta a partir das raízes.
Eu joguei no caminho ante os seus passos
Pétalas mas pisou ela em minha essência.
“Será que somos ambos infelizes?”
Pergunto-me, vítima da inocência.
04 de novembro de 2011 – 12h 24min
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