sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O que o meu pai chamaria de “Um Poema Autodestrutivo”

Não venho aqui como pai de revolução.
Há muito perderam esta fútil luta.
Só eu tenho cérebro aqui? Pensam que ainda estão
Vivos mas não estão, bando de filhos da puta!

Não me pergunte nunca o que vamos fazer.
Tudo o que quero é ver a grande confusão.
Se depender de mim vão é tudo se foder
- Inclusive quem me vir como o senhor da razão.

A culpa é toda minha e não quero mais nada
Muito além deste sorriso que mais é um talho
Na minha cara... Cara, há muito estou cansado

De respirar o mesmo ar que estes desonrados.
Somos as putas de um sistema sempre falho!
A frustração na mente da criança bastarda.
28 de janeiro de 2011 – 16h 52min

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