Azul safira era a cor do belo vestido.
Uma jóia, um rubi, luzia entre seios nevados
─ Perfeito adorno em seus fios de ouro pendurado.
E o brilho que fosse na gema refletido
Vermelho não seria pois seria desbotado
No branco de seios perfeitamente esculpidos...
Se perderia em meio a beleza de um tecido
Pro corpo que ao toque da mão é mais delicado.
Pois nem mesmo as pétalas da pequena flor
São delicadas ou possuem igual frescor
Ao de quem no fim do dia nos faz suspirar...
Muda a cor, fica lilás, junto ao sol a se por
O manto cujo vento frio faz balançar.
O que antes foi um rubi é, aos poucos, prata e luar.
08 de março de 2011 – 03h 06min
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