terça-feira, 25 de outubro de 2011

Frio infernal

Sem você por aqui mais parecem de inverno
As chuvas de verão ─ tédio a me consumir...
E caso a temperatura tenda a subir
Passo as férias lá pelo quinto dos infernos

Apenas para mim ser forçado a sentir
Saudades de ti: Um digno castigo, eterno
Feito o tédio, ─ o fogo do mármore do inferno ─
Quando eu fui um menino mau, tenho de assumir...

Mas assumo a na cara estampar um sorriso
Quando por ti, anjinho de lábios tentadores,
Eu peco na esperança de ir ao tal paraíso

Como o mais cínico de todos os pecadores
E assim a celeste graça deste teu riso
Vislumbrar ─ Não me acude nem mesmo a das Dores!

            11 de julho de 2011 – 16h 21min

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