Ainda há quem lembre das tuas crianças a brincar
Quando o intelecto de algum gênio demente
Se divertia no frio de um inverno nuclear
A provar flocos de neve negros e ardentes.
E não haverá consolo nem a quem culpar
Quando a bomba cair tal qual estrela cadente
Narrada nos livros de quem está a rezar
Pro deus que a sua imagem nos fez onipotentes.
E sem qualquer clemência e desprovidos de asas
Anjos e santos invadirão as nossas casas
Pregando as palavras do embaixador da paz
─ Disseminando fome, discórdia e desgraça
Em nome do Senhor, da Santíssima Graça,
Do filho enviado pelo próprio Satanás.
27 de maio de 2011 – 17h 02min
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