Dentro do teu quarto eu queria poder estar
E assim poder te observar ali a dormir.
A tua respiração, tranqüila sempre, ouvir,
Tuas curvas, uma a uma, no escuro divisar.
Não a face que é tua mas estes teus lábios beijar
Como quem o faz quando vai se despedir
Já que no teu sono eu não posso te seguir...
Pessoalmente uma boa noite te desejar.
E se me pedes eu vou sim dormir no chão
Feito cão que dorme a mercê da escuridão
E ainda assim sem manifestar qualquer queixume.
Mas vou tomado por falsa satisfação,
Por um sentimento indivisível de ciúmes...
Ciúme do travesseiro a sentir teu perfume.
15 de junho de 2011 – 00h 23min
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