Maldito o que disse que quem brincar
Com fogo, com fogo irá se queimar
─ Bendita a mãe que sempre tem razão,
Que todo o saber de uma geração
A outra passado a mim soube passar.
Mas eu nunca poderia imaginar
Quão doce é a chama que não queima a mão
Mas gentil arde em meu coração.
Chama que nunca fere mas que aquece
O íntimo como astro que do céu desce,
Tal a doce candura dos olhos teus
Que me fazem lembrar favos de mel
─ Sob o sol, castanhos de um tom bem claro
Que antes eu nunca vi: de um sabor de raro...
12 de julho de 2011 – 01h 56min
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