sábado, 22 de outubro de 2011

Lilás

Além da distância a nos separar,
Deste anseio de nos braços te tomar,
De não poder nunca te ver sorrir,
Nem mais a tua bela voz eu posso ouvir...


O que posso se resume a esperar
Que de mim tu venhas a se lembrar;
E ainda que não possas me ver sorrir
Perceberás quando a voz minha ouvir


Que eu não me permiti nunca esquecer
Aquela que hoje me inspira a escrever,
Que eu sempre penso em ti, seja onde for,


Muito normalmente até adormecer,
Até o sol raiar, ou até o sol se por...
Não sei. É sempre lilás, tal qual a flor.

16 de maio de 2011 – 15h 30min

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