Não agüento mais esta paixão maldita!
Paixão esta que a cada dia me consome!
Que encontra em cada letra do teu nome
Uma fonte de inspiração infinita.
Pois se eu sempre disse que te queria
Prostrado eu suplico: de ti eu preciso!
Nem mesmo o decassílabo preciso
Se salva: me consome até a poesia.
Como quem sofre ataque de loucura
Escrevo, a suar frio numa noite escura
E fria. E se tremo não é por sentir medo
Mas por ter de guardar uma verdade,
Por não podermos matar a vontade
E revelar ao mundo nosso segredo.
29 de junho de 2011 – 00h 34min
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