sábado, 22 de outubro de 2011

Cântico das sereias III

Entre as águas e um cântico a lua se revela,
O seu brilho rasgando a escuridão sem fim
Na qual estrelas brilham feio brilham velas,
Tristes por eu não poder tê-la para mim.

Das águas, feito os versos que nascem em mim,
Elevam-se palavras míticas e belas
Cantando sobre o céu, sobre o oceano sem fim,
Sobre a distância que me separa dela.

Feito a brisa beija as águas, sempre silente,
Ficas sempre a escutar o sussurrar do vento,
Perdido em meio a lembranças e pensamentos


Que igual vêm as ondas vêm sempre lentamente...
Silêncio cheio de paz e que enche de tormento
─ Um beijo inexistente, dado gentilmente...”.

18 de maio de 2011 – 00h 23min

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