quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sobre o nosso (muito mais do que muitíssimo breve) primeiro beijo

E pensando na maneira de voar
Do beija-flor, minha formosa flor,
Feito ele que parece não cansar
Quero te amar e te chamar meu amor

Por onde ─ e pelo o que ─ a gente passar
Feito o beija-flor beija cada flor
A parecer incapaz de cansar
Enquanto amas e me chamas meu amor.

Tão brevemente entra em nosso jardim
O beija-flor com a sua simpatia;
De uma em uma cada flor ele as beija

Todas, mesmo a ser tão pequeno... E veja!
Breves igual a ele ─ quem lembraria?! ─
Fomos quando foste toda para mim.

30 de agosto de 2011 – 23h 23min

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