sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Soneto Insone II


O deus do sono chama-se Morpheu
Porém este deus é um deus mitológico
Cuja inexistência, um ato diabólico,
Muito tem perturbado o sono meu...


Reviro-me na cama e concluo eu,
Vítima de algum raciocínio lógico,
Que isto é fruto do meu psicológico,
Que não existe um deus de nome Morpheu...


Mas há algo em mim dizendo pressentir
O sono que parece nunca vir
Oculto em baixo do meu travesseiro


Enquanto Morpheu fica só a assistir
Quem se atormenta por tentar dormir,
Aos bocejos: mais um deus trapaceiro...

            31 de maio de 2010 – 01h 19min

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