Muito bem, como sempre, inda recordo...
Contudo nalgo não desejo crer:
De mim será o que, inda há o que eu possa ser?
Parece-me que toda vez que acordo
Faço-o num sonho ruim: o que fazer?
Só de escrever os meus dedos eu mordo:
Lembro o desacordo em comum acordo,
Me arrependo por não me arrepender,
Por ter me irritado muito me irrito,
Pela aflição que antes não senti aflito;
Por toda a tristeza ainda assim tão triste
O belo busco no que não é bonito
Para não ver o término infinito
De uma chance que eu nem sei se inda existe...
12 de fevereiro de 2013 – 03h
58min
João Pessoa -
Paraíba - Brasil
Adolfo J. de Lima
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