Virias a acreditar que eu, um anjo, minto?
Sempre uni e unirei as minhas pequeninas
Mãos pela alma desta inocente menina,
Porém pela sua morte eu nada sinto!
O que sentir pelo que jaz extinto
Se nem mesmo a vida me desatina?!
Certo, aqui a “existência” se descortina,
Porém pela sua morte eu nada sinto!
Que se dane a beleza extraordinária
Da tristeza em minha face: não há tristeza!
Confundes a dó pelo meu desprezo,
A que me tornou estátua funerária
A fim de que com tanta sutileza
Da minha existência amenizar o peso...
13 de fevereiro de 2013 – 01h
37min
João Pessoa -
Paraíba - Brasil
Adolfo J. de Lima
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