sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Tributo a Augusto dos Anjos XIV – Judas

Maldita é a serpente dissimulada
Que tudo conta a achar tudo saber.
E por a si mesma não perceber
Para todo o sempre estará fada
 
A ter então a sua cabeça esmagada
Pelo calcanhar que tentou morder:
Quem mais de uma vez tentamos fazer
Nosso amigo nos traiu por nada.

Criatura de entendimento pequeno!
Criatura supérflua, ser desprezível,
Um mimado, fruto de criação vil!

Pela última vez cuspiu o seu veneno,
Disse o que foi decidido indizível.
Pela última vez a nós todos traiu!

            09 de outubro de 2011 – 23h 26min

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