E me olhavas quando eu não olhava e eu calava.
E os teus lábios olhava e “por que não me beijas?”
Eu me perguntava e quase nada falavas...
E enquanto isto em licor uma doce cereja
Banhada na tua boca tépida rolava.
Enquanto nos mordíamos na íntima peleja
A cereja eu tentava e esta tu me negavas.
E ainda assim nesta noite eu dormi satisfeito
Por respeitar a ti que ainda devia respeito
A quem hoje não tens tanto de respeitar.
Pois se ele não tratou como tal o que é perfeito,
Mesmo eu também não o sendo, o que tem de ser feito
Farei para assim sermos ─ Só para te agradar.
05 de
agosto de 2011 – 20h 42min
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